Consensus recommendations on the evaluation and treatment of laryngotracheal anomalies in infants and young children / 临床耳鼻咽喉头颈外科杂志

Infants with laryngotracheal anomalies are clinically manifested as stridor or noisy breathing, choking, hoarseness, feeding difficulties, and cyanotic spells, followed by developmental and growth retardation and other health issues; in severe cases, patients may present with severe dyspnea, which is associated with high mortality. A timely diagnosis as well as appropriate strategy for laryngotracheal anomalies is still challenging for pediatric otolaryngologists. This consensus statement, evolved from expert opinion by the members of the Pediatric Otorhinolaryngology Professional Committee of the Pediatrician Branch of the Chinese Medical Doctor Association, provides comprehensive recommendations and standardized guidance for otolaryngologists who manage infants and young children with laryngotracheal anomalies in evaluation and treatment based on symptomatology, physical and laboratory examinations.

Pediatric airway reconstruction: results after implementation of an airway team in Brazil / Reconstrução de vias aéreas pediátricas: resultados após a implantação de uma equipe de vias aéreas no Brasil

Abstract Introduction Since development of pediatric intensive care units, children have increasingly and appropriately been treated for complex surgical conditions such as laryngotracheal stenosis. Building coordinated airway teams to achieve acceptable results is still a challenge. Objective To describe patient demographics and surgical outcomes during the first 8 years of a pediatric airway reconstruction team. Methods Retrospective chart review of children submitted to open airway reconstruction in a tertiary university healthcare facility during the first eight years of an airway team formation. Results In the past 8 years 43 children underwent 52 open airway reconstructions. The median age at surgery was 4.1 years of age. Over half of the children (55.8%) had at least one comorbidity and over 80% presented Grade III and Grade IV subglottic stenosis. Other airway anomalies occurred in 34.8% of the cases. Surgeries performed were: partial and extended cricotracheal resections in 50% and laryngotracheoplasty with anterior and/or posterior grafts in 50%. Postoperative dilatation was needed in 34.15% of the patients. Total decannulation rate in this population during the 8-year period was 86% with 72% being decannulated after the first procedure. Average follow-up was 13.6 months. Initial grade of stenosis was predictive of success for the first surgery (p = 0.0085), 7 children were submitted to salvage surgeries. Children with comorbidities had 2.5 greater odds (95% CI 1.2-4.9, p = 0.0067) of unsuccessful surgery. Age at first surgery and presence of other airway anomalies were not significantly associated with success. Conclusions The overall success rate was 86%. Failures were associated with higher grades of stenosis and presence of comorbidities, but not with patient age or concomitant airway anomalies.

Resumo Introdução: Com o desenvolvimento de unidades de terapia intensiva pediátrica, o tratamento de crianças para situações cirúrgicas complexas, como a estenose laringotraqueal, tem sido cada vez mais adequado. Montar equipes coordenadas de via aérea para alcançar resultados aceitáveis ainda é um desafio. Objetivo: Descrever os dados demográficos e os resultados cirúrgicos dos pacientes durante os primeiros oito anos de uma equipe de reconstrução de via aérea pediátrica. Método: Revisão retrospectiva de prontuários de crianças submetidas à reconstrução aberta de via aérea em uma unidade de saúde universitária de nível terciário durante os primeiros oito anos de desenvolvimento de uma equipe de vias aéreas. Resultados: Nos últimos 8 anos, 43 crianças foram submetidas a 52 reconstruções abertas de vias aéreas. A mediana de idade na cirurgia foi de 4,1 anos. Mais da metade das crianças (55,8%) apresentavam pelo menos uma comorbidade e mais de 80% apresentavam estenose subglótica Grau III e Grau IV. Outras anomalias das vias aéreas ocorreram em 34,8% dos casos. As cirurgias feitas foram: ressecções cricotraqueais parciais e estendidas em 50% e laringotraqueoplastia com enxertos anterior e/ou posterior em 50%. A dilatação pós-operatória foi necessária em 34,15% dos pacientes. A taxa de decanulação total nesta população durante o período de 8 anos foi de 86%, com 72% dos pacientes decanulados após o primeiro procedimento. O seguimento médio foi de 13,6 meses. O grau inicial de estenose foi preditivo de sucesso para a primeira cirurgia (p = 0,0085), 7 crianças foram submetidas a cirurgias de resgate. Crianças com comorbidades apresentaram uma probabilidade 2,5 vezes maior (IC95% 1,2-4,9, p = 0,0067) de cirurgias sem sucesso. A idade na primeira cirurgia e a presença de outras anomalias das vias aéreas não foram significantemente associadas ao sucesso. Conclusões: A taxa global de sucesso foi de 86%. As falhas foram associadas a graus maiores de estenose e a presença de comorbidades, mas não com a idade do paciente ou anomalias concomitantes das vias aéreas.

Split cricoídeo posterior endoscópico con injerto de cartílago costal / Endoscopic posterior cricoid split with costal cartilage graft

RESUMEN A pesar de los avances en cirugía de vía aérea, tanto abierta como endoscópica, la inmovilidad bilateral de cuerdas vocales continúa representando un desafio significativo para los cirujanos de vía aérea. Entre las alternativas quirúrgicas existen tanto abordajes endoscópicos como transcervicales, no obstante, la mayoría de estas técnicas modifican estructuralmente regiones de la cuerda vocal y/o aritenoides de manera permanente. La traqueostomía ha sido el tratamiento de elección en niños con inmovilidad bilateral de cuerdas vocales severamente sintomática, sin embargo, el procedimiento ideal debiese establecer una vía aérea adecuada evitando la necesidad de realizar una traqueostomía, y a la vez no generar un deterioro de la función fonatoria. La capacidad de expandir el aspecto glótico posterior sin modificación estructural de aritenoides y/o ligamento vocal ha convertido a la sección cricoidea posterior endoscópica con injerto de cartílago costal en una alternativa quirúrgica atractiva para estos casos. En este trabajo se realiza una revisión de la literatura y presenta un caso tratado mediante esta técnica en el Hospital Guillermo Grant Benavente de Concepción, Chile.

ABSTRACT Despite advances in both open and endoscopic airway surgery, bilateral vocal cord immobility still poses a significant challenge for airway surgeons. Among the surgical alternatives there are both endoscopic and transcervical approaches. However, most of these techniques structurally modify certain regions of the vocal cord and/or arytenoids permanently. Tracheostomy has been the treatment of choice in severely symptomatic children with bilateral immobility of vocal cords. Nevertheless, the ideal procedure should establish an adequate airway, avoiding the need to perform a tracheostomy, and at the same time not causing a deterioration of the phonatory function. The ability to expand the posterior glottis without structural modification of the arytenoids and/or vocal ligament has converted the posterior endoscopic cricoid split with costal cartilage graft into an attractive surgical alternative for these cases. In this article we review the literature and present a case treated by this technique in the Guillermo Grant Benavente Hospital in Concepción, Chile.

Tracheostomy in children: a ten-year experience from a tertiary center in southern Brazil / Traqueostomia em crianças: uma experiência de dez anos em um centro terciário do sul do Brasil

Abstract Introduction: Children may require tracheostomy due to many different health conditions. Over the last 40 years, indications of tracheostomy have endorsed substantial modifications. Objective: To evaluate pediatric patients warranted tracheostomy at our Hospital, in regard to their indications, associated comorbidities, complications and decannulation rates. Methods: Retrospective study concerning patients under 18 years of age undergoing tracheostomy in a tertiary health care center, from January 2006 to November 2015. Results: 123 children required a tracheostomy after ENT evaluation during the study period. A proportion of 63% was male, and 56% was under one year of age. Glossoptosis was the most common indication (30%), followed by subglottic stenosis (16%) and pharyngomalacia (11%). The mortality rate was 31%. By the end of this review, 35 children (28.4%) had been decannulated, and the fewer the number of comorbidities, the greater the decannulation rate (0.77 ± 0.84 vs. 1.7 ± 1.00 comorbidities; p < 0.001). Conclusion: Tracheostomy in children is a relatively frequent procedure at our hospital. The most common indications are glossoptosis and subglottic stenosis. A high mortality rate was found, potentially substantiated by the high number of critical care patients with chronic neurological conditions in this cohort. Our decannulation rate is slightly below other series, probably because of the greater amount of patients with comorbidities.

Resumo Introdução: As crianças podem necessitar de traqueostomia devido a diferentes problemas de saúde. Ao longo dos últimos 40 anos, as indicações de traqueostomia passaram por mudanças substanciais. Objetivo: Avaliar pacientes pediátricos com traqueostomia no nosso hospital, no que diz respeito às suas indicações, comorbidades associadas, complicações e taxas de decanulação. Método: Estudo retrospectivo de pacientes com menos de 18 anos submetidos a traqueostomia em um centro de saúde terciário, de janeiro de 2006 a novembro de 2015. Resultados: 123 crianças precisaram de uma traqueostomia após avaliação otorrinolaringológica durante o período do estudo. Do total, 63% eram do sexo masculino e 56% menores de um ano. Glossoptose foi a indicação mais comum (30%), seguida por estenose subglótica (16%) e faringomalácia (11%). A taxa de mortalidade foi de 31%. Até o fim deste artigo, 35 crianças (28,4%) haviam sido decanuladas e quanto menor o número de comorbidades, maior foi a taxa de decanulação (0,77 ± 0,84 vs. 1,7 ± 1,00 comorbidades; p < 0,001). Conclusão: A traqueostomia em crianças é um procedimento relativamente frequente em nosso hospital. As indicações mais comuns são glossoptose e estenose subglótica. Uma alta taxa de mortalidade foi encontrada, potencialmente comprovada pelo elevado número de pacientes críticos com condições neurológicas crônicas nessa coorte. Nossa taxa de decanulação está ligeiramente abaixo de outras séries, provavelmente por causa da maior quantidade de pacientes com comorbidades.

Airway reconstruction: review of an approach to the advanced-stage laryngotracheal stenosis / Reconstrução de via aérea: revisão de uma abordagem à estenose laringotraqueal em estágio avançado

Abstract Introduction: The management of laryngotracheal stenosis is complex and is influenced by multiple factors that can affect the ultimate outcome. Advanced lesions represent a special challenge to the treating surgeon to find the best remedying technique. Objective: To review the efficacy of our surgical reconstructive approach in managing advanced-stage laryngotracheal stenosis treated at a tertiary medical center. Methods: A retrospective review of all patients that underwent open laryngotracheal repair/reconstruction by the senior author between 2002 and 2014. Patients with mild/moderate stenosis (e.g. stage 1 or 2), or those who had an open reconstructive procedure prior to referral, were excluded. Patients who had only endoscopic treatment (e.g. laser, balloon dilatation) and were not subjected to an open reconstructive procedure at our institution, were not included in this study. Variables studied included patient demographics, clinical presentation, etiology of the laryngotracheal pathology, the location of stenosis, the stage of stenosis, the type of corrective or reconstructive procedure performed with the type of graft used (where applicable), the type and duration of stent used, the post-reconstruction complications, and the duration of follow-up. Outcome measures included decannulation rate, total number of reconstructive surgeries needed to achieve decannulation, and the number of post-operative endoscopies needed to reach a safe patent airway. Results: Twenty five patients were included, aged 0.5 months to 45 years (mean 13.5 years, median 15 years) with 16 males and 9 females. Seventeen patients (68%) were younger than 18 years. Most patients presented with stridor, failure of decannulation, or respiratory distress. Majority had acquired etiology for their stenosis with only 24% having a congenital pathology. Thirty-two reconstructive procedures were performed resulting in decannulating 24 patients (96%), with 15/17 (88%) pediatric patients and 5/8 (62.5%) adult patients requiring only a single reconstructive procedure. Cartilage grafts were mostly used in children (84% vs. 38%) and stents were mostly silicone made, followed by endotracheal tubes. The number of endoscopies required ranged from 1 to 7 (mean 3). More co-morbidities existed in young children, resulting in failure to decannulate one patient. Adult patients had more complex pathologies requiring multiple procedures to achieve decannulation, with grafting less efficacious than in younger patients. The pediatric patients had double the incidence of granulation tissue compared to adults. The decannulated patients remained asymptomatic at a mean follow-up of 50.5 months. Conclusion: The review of our approach to open airway repair/reconstruction showed its efficacy in advanced-stage laryngotracheal stenosis. Good knowledge of a variety of reconstructive techniques is important to achieve good results in a variety of age groups.

Resumo Introdução: A conduta da estenose laringotraqueal é complexa e é influenciada por vários fatores que podem afetar o resultado final. Lesões em estágio avançado representam um desafio especial para o cirurgião encontrar a melhor técnica de tratamento. Objetivo: Avaliar a eficácia de nossa abordagem de reconstrução cirúrgica no tratamento de estenose laringotraqueal em estágio avançado em um centro médico terciário. Método: Revisão retrospectiva de todos os pacientes submetidos a tratamento cirúrgico/reconstrução laringotraqueal aberta pelo autor principal, entre 2002 e 2014. Os pacientes com estenose leve (por exemplo, estágio 1 ou 2) ou aqueles submetidos a procedimento de reconstrução aberta antes da indicação foram excluídos. Pacientes que tinham sido submetidos somente a tratamento endoscópico (por exemplo, laser, dilatação por balão) e não haviam sido submetidos a procedimento de reconstrução aberta em nossa instituição não foram incluídos. As variáveis estudadas incluíram dados demográficos dos pacientes, apresentação clínica, etiologia da doença laringotraqueal, local da estenose, estágio da estenose, o tipo de procedimento corretivo ou reconstrutor feito com o tipo de enxerto usado (onde aplicável), tipo e duração do stent usado, complicações pós-reconstrução e duração do seguimento. Os resultados incluíram taxas de decanulação, número total de cirurgias reconstrutoras necessárias para possibilitar a decanulação e o número de endoscopias pós-operatórias necessárias para obter uma via aérea patente e segura. Resultados: Vinte e cinco pacientes foram incluídos, com 0,5 meses a 45 anos (média de 13,5, mediana de 15) com 16 homens e nove mulheres. Dezessete pacientes (68%) eram menores de 18 anos. A maioria dos pacientes apresentava estridor, falha de decanulação ou desconforto respiratório. A maioria das estenoses era adquirida, enquanto apenas 24% apresentavam causa congênita. Trinta e dois procedimentos reconstrutores foram feitos, resultaram em decanulação de 24 pacientes (96%), com 15/17 (88%) pacientes pediátricos e 5/8 pacientes (62,5%) adultos que necessitaram de apenas um único procedimento reconstrutor. Enxertos de cartilagem foram usados principalmente em crianças (84% vs. 38%) e a maioria dos stents era feita principalmente de silicone, seguido por tubo endotraqueal. O número de endoscopias necessárias variou de um a sete (média de três). Mais comorbidades foram observadas em crianças pequenas, o que resultou em falha de decanulação em um paciente. Pacientes adultos apresentavam doenças mais complexas que requereram vários procedimentos para decanulação, com enxertos menos eficazes do que em pacientes mais jovens. Os pacientes pediátricos apresentaram o dobro da incidência de tecido de granulação em comparação com os adultos. Os pacientes decanulados permaneceram assintomáticos em um seguimento médio de 50,5 meses. Conclusão: A revisão da nossa abordagem para tratamento cirúrgico/reconstrução aberta das vias aéreas demonstrou eficácia na estenose laringotraqueal em estágio avançado. O conhecimento de uma variedade de técnicas de reconstrução é importante para conseguir bons resultados em vários grupos etários.

Balloon laryngoplasty for acquired subglottic stenosis in children: predictive factors for success / Laringoplastia com balão para estenose sub-glótica adquirida na infância: fatores preditivos de sucesso / Laringoplastia com balão para estenose sub-glótica adquirida na infância: fatores preditivos de sucesso

INTRODUCTION: The treatment of subglottic stenosis in children remains a challenge for the otorhinolaryngologist, and may involve both endoscopic and open surgery. OBJECTIVE: To report the experience of two tertiary facilities in the treatment of acquired subglottic stenosis in children with balloon laryngoplasty, and to identify predictive factors for success of the technique and its complications. METHODS: Descriptive, prospective study of children diagnosed with acquired subglottic stenosis and submitted to balloon laryngoplasty as primary treatment. RESULTS: Balloon laryngoplasty was performed in 37 children with an average age of 22.5 months; 24 presented chronic subglottic stenosis and 13 acute subglottic stenosis. Success rates were 100% for acute subglottic stenosis and 32% for chronic subglottic stenosis. Success was significantly associated with acute stenosis, initial grade of stenosis, children of a smaller age, and the absence of tracheostomy. Transitory dysphagia was the only complication observed in three children. CONCLUSION: Balloon laryngoplasty may be considered the first line of treatment for acquired subglottic stenosis. In acute cases, the success rate is 100%, and although the results are less promising in chronic cases, complications are not significant and the possibility of open surgery remains without prejudice. .

INTRODUÇÃO: O tratamento das estenoses subglóticas em crianças ainda representa um desafio para o otorrinolaringologista, e pode envolver tanto procedimentos endoscópicos quanto cirurgias reconstrutivas abertas. OBJETIVO: Apresentar a experiência de dois serviços terciários no manejo das estenoses subglóticas adquiridas em crianças, através da laringoplastia com balão e identificar fatores preditivos de sucesso e as complicações. MÉTODO: Estudo descritivo prospectivo de crianças com estenose subglótica adquirida submetidas à laringoplastia com balão como tratamento primário. RESULTADOS: Foram incluídas 37 crianças (média de idade 22,5 meses): 24 crianças portadoras de estenose subglótica crônica e 13 de estenose subglótica aguda. A taxa de sucesso do tratamento foi de 100% para os casos agudos e 32% para os casos crônicos. O sucesso do tratamento teve correlação significativa com: tempo de evolução da estenose, grau inicial da estenose, menor idade das crianças e a ausência de traqueostomia prévia. Disfagia transitória foi a única complicação observada em três pacientes. CONCLUSÃO: A laringoplastia com balão pode ser considerada como primeira linha de tratamento nas estenoses subglóticas. Nos casos agudos a taxa de sucesso é de 100% e o ganho, mesmo que parcial nos casos crônicos, é insento de complicações significativas e não traz prejuízo para cirurgias reconstrutivas posteriores. .

Laringoplastía con interposición de cartílago del ala del tiroides en pacientes adultos / Laryngoplasty with interposition of cartilage thyroid wing in adult patients

Establecer la estabilidad y resistencia del cartílago tiroideo para la ampliación de la subglotis en pacientes estenosados, y comparar los resultados funcionales entre laringoplastías con cartílago de ala tiroidea y cartílago costal. Diseño: estudio comparativo retrospectivo. Método: desde 2003 al 2010, se realizaron laringoplastías con interposición de cartílago a 17 pacientes con estenosis subglótica. Los mismos se distribuyeron en dos grupos: grupo A: 7 pacientes operados con laringoplastía e interposición de cartílago del ala del tiroides; grupo B: grupo control de 10 pacientes con laringoplastía e interposición de cartilago costal. Los puntos de análisis fueron las complicaciones intra y post quirúrgicas, y el éxito de la técnica quirúrgica logrado al decanular al paciente. Resultado: en el grupo A (ala tiroidea) la complicación más frecuente fue la disnea, ya sea temprana, la cual se presentó en el 42% de los pacientes por obstrucción del stent con tapón mucoso; o bien tardías en el 57% de los casos debido a el desarrollo de granulomas. En ambos casos se realizó abordaje endoscópico y corticoides sistémico. En el grupo B (cartilago costal) la disnea temprana se presento en el 10% de los pacientes, mientras que la tardía por granulomas se hizo presente en el 20% de los casos. Así también se presento un caso de neumotórax intraoperatorio el cual se resolvió inmediatamente de forma quirúrgica. Conclusión: el uso del cartílago del ala tiroidea en las laringoplastías por estenosis, permite una ampliación del diámetro subglótico tan segura como la que se ha comprobado con el cartílago costal. El cartílago del ala tiroidea es un injerto con un grosor suficiente, capaz de mantener la estructura de la vía aérea sin alterar la función laríngea y acortando los tiempos quirúrgicos con respecto a la obtención e interposición del cartílago costal...

To establish the stability and resistance of the thyroid ala cartilage to expand adult's subglottis stenosis, and to compare the functional results between laringoplastias with thyroid ala cartilage (TAC) and costal cartilage (CC) graft. Design: Retrospective comparative study. Method: 17 patients with subglottic stenosis were operated using cartilage interposition graft from 2003 to 2010. They were divided into two groups: group A: 7 patients with anterior laryngoplasty using thyroid ala cartilage - group B: control group of 10 patients with laryngoplasty and interposition of costal cartilage. The analysis points were intra and post surgical complications, and the success of the surgical procedure following the patient's decannulation. Results: Group A (TAC) the most frequent complication was dyspnea which appeared at an early stage in 42% of patients with mucus plug stent obstruction, or dyspnea either appeared at a later stage in 57% of the cases due to the development of granulation tissue. In both cases endoscopic approach and systemic corticosteroids were performed. Group B (costal cartilage) complications: early dyspnea appeared in 10% of patients, while dyspnea at a later stage due to granulomas appeared in 20% of cases. An intraoperative pneumothorax complication occurred and was resolved immediately. Conclusion: The use of thyroid ala cartilage graft in laryngeal stenosis allows an expansion of subglottic diameter as sale as it has been verified with the use of costal cartilage. The thyroid ala cartilage graft is thick enough to keep the airway structure preserving laryngeal function and shortening surgical time in comparison to the costal cartilage technique...

Estenosis subglótica: reporte de casos / Subglottic stenosis: case report

Introducción: La estenosis subglótica (ES) plantea un desafío clínico constante dado su alta morbimortalidad, diversidad de causas, localización, severidad y variedad de procedimientos terapéuticos. Objetivos: Determinar el perfil de pacientes con diagnóstico de ES, evaluar el tratamiento y sus resultados. Material y método: Estudio descriptivo retrospectivo mediante revisión de fichas clínicas de pacientes con ES entre 2008 y 2011. Se describen las características demográficas, factores de riesgo, sintomatología, tipo y grado de estenosis, tratamiento, porcentaje de decanulación y complicaciones. Resultados: 17 pacientes adultos fueron incluidos. Edad promedio: 51 ± 14,37 años. Sexo: 70,6% femenino, 29,4% masculino. El principal síntoma fue la disnea (76,5%). La ES con compromiso sólo de partes blandas (88,2%) y el grado III de severidad fueron predominantes. El tratamiento incluyó procedimientos endoscópicos (47%) y quirúrgicos abiertos (41%). La cirugía abierta, como único tratamiento o segundo paso presentó un porcentaje de decanulación menor al manejo endoscópico. La dilatación con broncoscopio presentó una tasa de éxito de 63%. La tasa de decanulación general fue 58,8%. Conclusiones: La ES es una patología compleja. La baja tasa de sospecha, sintomatología inespecífica y el retraso en la consulta hace necesaria la creación de equipos de vía aérea multidisciplinarios para su pesquisa y manejo.

Introduction: Subglottic stenosis (SE) pose a constant clinical challenge because it's high morbidity and mortality, diversity of causes, location, severity and variety of treatment procedures. Aim: Determine the profile of patients with SE and evaluate the treatment and its results. Material and method: Retrospective descriptive study by reviewing medical records of patients with SE between 2008 and 2011. Demographic characteristics, risk factors, symptoms, type and degree of stenosis, treatment, decannulation percentage and complications were described. Results: 17 adult patients were included. Average age: 51 ± 14.37 years. Sex: 70.6% female and 29.4% male. The main symptom was dyspnea (76.5%). The SE with only soft tissue involvement (88.2%) and grade III severity were predominant. For treatment endoscopic procedures (47%) and open surgery were used (41%). Open surgical technique as unique treatment or as a second step, was less successful compared to endoscopic treatment. Bronchoscopic dilatation had a success rate of 63%. The overall decannulation rate was 58.8%. Conclusions: The SE is a complex pathology. The low rate of suspicion, nonspecific symptoms and delay in medical consultation requires the creation of multidisciplinary teams for diagnosis and management.

Tratamiento de las estenosis laríngeas adquiridas en pediatría: Serie de casos / Treatment of acquired laryngeal stenosis in pediatrics: Case series

La estenosis subglótica es una de las causas más frecuentes de obstrucción de la vía aérea superior en los niños. Si bien puede tener un origen congénito, la mayoría de las estenosis son adquiridas. Debe pensarse en esta patología en todo niño con antecedentes de intubación, instrumentación o trauma de la vía aérea que presenta difcultad respiratoria. El diagnóstico se sospecha por la clínica, los antecedentes y la radiografía cervical, y se confrma mediante el examen endoscópico. La conducta terapéutica dependerá, entre otros factores, del grado de estenosis que se presente. Describimos nuestra experiencia con 6 pacientes que presentaban estenosis subglótica posintubación, tratados quirúrgicamente con técnica de expansión.

Subglottic stenosis is one of the most common causes of upper airway obstruction in children. Even though it may have a congenital origin, most of them are acquired stenosis. This condition should be suspected in any child with a history of intubation, instrumentation or trauma of the airway that is having diffculty breathing. The diagnosis is suspected by clinical, history and cervical radiograph, and is confrmed by endoscopic examination. Among others factors the treatment depends on the stenosis degree. We describe our experience with 6 patients with post-intubation subglottic stenosis treated surgically with expansion technique.

Reconstrução laringotraqueal em único estágio para tratamento de estenose subglótica em crianças / Single-stage laryngotracheal reconstruction for the treatment of subglottic stenosis in children

Introdução: Nas últimas décadas, a reconstrução da via aérea tornou-se o tratamento de escolha para estenose subglótica (ESG) na criança, realizada em único ou múltiplos estágios. Há indícios na literatura de que a cirurgia em um só tempo é mais efetiva. Objetivo: Avaliar o índice de sucesso da laringotraqueoplastia (LTP) e ressecção cricotraqueal (RCT) em único estágio nos pacientes tratados no nosso hospital. Método: Estudo retrospectivo de crianças submetidas à reconstrução laringotraqueal. Resultados: Foram incluídos 24 pacientes. As causas da ESG foram pós-intubação endotraqueal em 91,6% e congênita em 8,3%. Diagnosticamos ESG grau 4 em 1 paciente (4%), grau 3 em 16 (66,6%), grau 2 em 4 (16,6%), grau 3 associada com estenose glótica em 1 (4%), grau 3 associada com estenose traqueal em 1 (4%). Foram realizadas 26 LTP e 3 RCT. O índice de decanulação foi de 66% nos pacientes submetidos à RCT e de 85,7% nos pacientes submetidos à LTP; o índice total de decanulação foi de 83,3%. Todos apresentaram febre persistente no pós-operatório, que cessou após a extubação. Conclusão: Nossa série mostrou índice de decanulação de 83,3%...

Introduction: In recent decades, airway reconstruction has become the treatment of choice for subglottic stenosis (SGS) in children, which is performed in either single or multiple stages. However, there is evidence in the literature that single-stage surgery is more effective. Objective: To evaluate the success rate of single-stage laryngotracheoplasty (LTP) and cricotracheal resection (CTR) in patients that were treated in our hospital. Materials and Method: We performed a retrospective study of children undergoing laryngotracheal reconstruction. Results: Twenty-four children were included. The etiology of SGS was postintubation in 91.6% and congenital in 8.3%. One patient (4.2%) had grade 4 SGS, 17 (70.8%) presented with grade 3 SGS, 4 (16.6%) had grade 2 SGS, 1 (4.2%) had grade 3 SGS associated with glottic stenosis, and 1 (4.2%) had grade 3 SGS with tracheal stenosis. We performed 26 LTPs and 3 CTRs. Decannulation rates were 66% in the CTR procedures and 85.7% in the LTP procedures; the overall decannulation rate was 83.3%. All children presented with fever in the postoperative period, but were afebrile after the tube was removed. Conclusion: Our series showed a decannulation rate of 83.3%...

Estenosis laringotraqueal: experiencia clínica / Laryngo-tracheal stenosis: our experience

Introducción: La estenosis laringotraqueal es una patología de difícil manejo y obtener un resultado que permita, al sujeto que la padece, volver a tener una función adecuada fonorrespiratoria y deglutoria, no siempre es factible de obtener. Objetivo: Presentar una serie clínica de pacientes que tienen una estenosis de la vía aérea superior (VAS) y que fueron intervenidos quirúrgicamente. Como objetivo secundario es evaluar si a técnicas similares hay o no diferencias entre los grupos etarios. Material y método: Presentamos un análisis retrospectivo de los pacientes intervenidos quirúrgicamente por los autores. En él se realiza la descripción demográfica de los casos, sitio de la estenosis, tipo de intervención según edad; porcentaje de éxito en la decanulación después de una o varias intervenciones, necesidad de reoperación, tipo de injerto y tutores utilizados. Se dividió el grupo en pediátrico (hasta los 18 años) y adulto (mayores de 19 años). Los resultados fueron analizados con las pruebas no paramétricas de x² y de Fisher. Resultados: La casuística consta de 88 pacientes intervenidos quirúrgicamente para reparar una estenosis laringotraqueal. Los menores de 18 años corresponden a 45 casos (51 por ciento). El porcentaje de éxito alcanzado en la primera cirugía es de 75,6 por ciento (34/45 casos) en los menores de 18 años y de 76,7 por ciento por ciento (33/43 casos) en los mayores de 19 años. Se reoperan 15/21 casos fracasados en primera instancia; logrando decanular a 13 de ellos aumentando el éxito a 90,9° por ciento. Fracasan a las reoperaciones y pendientes de resolver aún, 8 casos. La técnica más utilizada fue la reconstrucción laringotraqueal con injerto de cartílago costal ya sea anterior y/o posterior, por ser la estenosis subglótica el sitio de la lesión. El porcentaje de éxito para esta técnica es de 68,3 por ciento; siendo en los menores de...

Introduction: Laryngo-tracheal stenosis is a condition difficult to manage and obtain results which permit the person who suffers it recover phonorespiratory and deglutory function. This is not always possible to achieve. Aim: Present a clinical series of patients with stenosis of the VAS and underwent surgery. A secondary objective is to assess whether or not there are similar technical differences between age groups. Material and method: We present a retrospective analysis of patients surgically treated by the authors. They present demographic description cases, site of stenosis, type of intervention according to age; percentage of successful decannulation after one or more interventions; reoperation, type of graft and stents used. The group was divided into pediatric and adult. Statistical analysis was performed with x2 and Fisher. Results: The case mix consists of 88 patients who underwent surgery to repair laryngo-tracheal stenosis. Children under 18 years correspond to 45 cases (51 percent percent). The percentage of success in the first surgery is 75.6 percent percent (34/45 cases) in children under 18 and 76.7 percent percent (33/43 cases) over 19years. 15/21 failed cases were reoperated in the first instance; 13 of them were decannulated increasing success to 90.9 percent percent. Reoperation failure and still unresolved, 8 cases. Surgical technique used was laryngotracheal reconstruction with costal cartilage graft either anterior or posterior being subglottic the site of stenosis. Success rate to this technique is 68.3 percent percent. In patients under 18 years old is 71 percent percent success and over 18 years 60 percent percent. For tracheal stenosis, tracheal resection with end to end anastomosis has a success rate of over 90 percent and it is performed mostly in the age group over 18 years...

Estenosis subglótica secundaria a granulomatosis de Wegener: reporte de un caso y revisión de la literatura / Subglottic stenosis secondary to Wegener's granulomatosis: a case report and literature review

La granulomatosis de Wegener es una enfermedad multisistémica de origen autoinmune con numerosas manifestaciones otorrinolaringológicas. Dentro de éstas destaca la estenosis subglótica que puede eventualmente comprometer la vida del paciente. Su diagnóstico requiere un alto grado de sospecha, pues se ha visto que su desarrollo es independiente de la actividad de la enfermedad sistémica y debe basarse principalmente en la visión endoscópica de la lesión. El tratamiento de la estenosis subglótica en pacientes con granulomatosis de Wegener es complejo, requiere a menudo de repetidas intervenciones debido a reestenosis. Actualmente, no existe consenso en la técnica quirúrgica más adecuada, por lo que la decisión final deberá basarse en la evaluación de cada caso en particular. Presentamos el caso de un paciente con estenosis subglótica y granulomatosis de Wegener atendido en nuestro servicio y revisamos la literatura con énfasis en las alternativas de tratamiento de esta enfermedad.

Wegener's granulomatosis is a autoimmune systemic disease with numerous upper respiratory tract manifestations. Among these, subglottic stenosis represents a potentially lethal complication. Its diagnosis is complicated by the fact that it develops independently from the systemic disease, as it is mainly based on endoscopic examination. Treating subglottic stenosis in patients suffering from Wegener's granulomatosis is complex, it often requires repeated interventions due to restenosis. There is no current consensus on the most adequate surgical technique, and thus it must be evaluated and decided on a case-to-case basis. We present the case of a subglottic stenosis and Wegener's granulomatosis patient from our department. In addition, we reviewed the literature, emphasizing treatment alternatives.

Estenosis Laringotraqueales: resección y reconstrucción primaria / Laryngotracheal stenosis: resection and primary reconstruction

Se hace una revisión de los pacientes con estenosis que comprometen laringe y tráquea, tratados en el servicio de cirugía torácica del Hospital de San José con técnicas de resección y reconstrucción con anastomosis primaria, durante el período comprendido entre 1996 y 2005. Se revisaron las historias clínicas y la información recolectada en forma retrospectiva se registró en un base de datos con: sexo, edad, procedencia, causa de la estenosis, localización, severidad, longitud, intervenciones previas relacionadas con el problema actual, antecedente de intubación, causa y duración de la misma, tiempo transcurrido entre la extubación y la aparición de la estenosis, estancia en UCI, antecedentes de traqueostomía, síntomas, manejo de la obstrucción aguda de la vía aérea, imágenes diagnósticas, hallazgos endoscópicos, procedimiento quirúrgico realizado, mortalidad, complicaciones, tiempo de hospitalización y resultados funcionales. Se intervinieron 30 pacientes, 16 hombres y 14 mujeres. El rango de edad varió entre 12 y 80 años, con un promedio de 44. Veintisiete pacientes tuvieron estenosis después de intubación (25 orotraqueal y 2 traqueostomía). Los síntomas de obstrucción se presentaron entre 30 y 90 días después del procedimiento y la duración osciló entre 3 y 45 días. En un paciente se diagnosticó una estenosis idiopática, en otro un seudotumor inflamatorio del cuerpo de la tráquea y en un tercero después de trauma por arma de fuego. En ocho la estrechez comprometió la región laringotraqueal, cuatro en el espacio subglótico y cuatro en el glótico en la comisura posterior. Siete de ellas secundarias a intubación orotraqueal y una idiopática. En 22 pacientes se localizó en el cuerpo de la tráquea. La longitud del segmento estrecho varió entre 2 y 6 cm. La severidad de la obstrucción osciló entre 70% y el 90%. En dos casos hubo combinación de estenosis y traqueomalacia. Los síntomas consistieron en disnea de esfuerzo y estridor laríngeo. Hubo obstrucción aguda de la vía aérea en 18 y fue tratada con traqueostomía en 16 y dilataciones en dos. Doce pacientes tenían cánula de traqueostomía cuando consultaron al hospital. Tres pacientes habían sido sometidos a diferentes procedimientos de resección y reconstrucción en otras instituciones. En todos los casos se realizó TAC de laringe y tráquea y fibrobroncoscopia. Tres traían resonancia nuclear magnética en el momento en que fueron evaluados por primera vez en nuestro servicio. Dos pacientes fueron valorados en otras institu-ciones con tomografía lineal. En 14 que presentaban cuadro clínico de obstrucción de la vía aérea se practicó una curva flujo volumen que mostró un patrón de obstrucción fija de la vía aérea superior. Fueron estudiados con gases arteriales que mostraron hipoxemia leve a severa en diez y retención de CO2 en cinco. Todos los pacientes se sometieron a resección y reconstrucción mediante anastomosis término-terminal de la vía aérea. En 26 se hizo abordaje cervical y cuatro requirieron uno combinado cervical y esternal. En cuatro con estenosis subglóticas se realizaron resecciones de la placa anterior del cartílago y de la mucosa enferma, cobertura del defecto con un colgajo de tráquea membranosa y anastomosis entre el cartílago tiroides y la traquea. En uno se dejó una cánula de traqueostomía; en otro se colocó un tubo en T de silástico como molde, el cual se mantuvo durante siete meses. Los demás fueron extubados al terminar el procedimiento. Cuatro pacientes que presentaron lesiones que comprometían la glotis requirieron reconstrucción compleja que consistió en una laringofisura y resección de toda la porción anterior del cartílago cricoides. En dos se dejó un tubo en T durante seis meses y en otro se colocó una cánula temporal de traqueostomía. Veintidós con estenosis del cuerpo de la tráquea fueron tratados con resección y anastomosis primaria de segmentos de tráquea cuya longitud varió entre los 3 y 6 cm. Quince con resecciones mayores de 3 cm requirieron maniobras de liberación laríngea. Tres con estenosis mayores de 5 cm requirieron una esternotomía media para movilización del hilio pulmonar. En una paciente con estenosis y traqueomalacia causada por compresión por un bocio, el procedimiento se combinó con una tiroidectomía total. Una paciente presentó una nueva obstrucción después de la resección de una estenosis subglótica y fue reintervenida a los seis meses. El tiempo de hospitalización varió entre 8 y 20 días con un promedio de 9. Se produjeron dos muertes por fístulas traqueoinnominadas con hemorragia masiva y siete complicaciones en 30 procedimientos de resección y reconstrucción. Los resultados obtenidos en 26 pacientes fueron excelentes, con restablecimiento de la permeabilidad de la vía aérea y recuperación de la voz normal. En la medida en que las técnicas de reconstrucción quirúrgicas se han perfeccionado y la experiencia con ellas es mayor, estamos cada vez más convencidos de que la resección y la reconstrucción temprana de estas lesiones se encuentra ampliamente justificada y que el tratamiento conservador no representa una alternativa apropiada

How to overcome laryngotracheal stenosis.

OBJECTIVES: To review and evaluate the outcome of the treatment of laryngotracheal stenosis (LTS). DESIGN: Descriptive review cases. SETTING: Tertiary care university hospital. PATIENTS: Series of LTS patients who were treated by the first author (TW) from January 2000 to January 2003. MAIN OUTCOME MEASURES: Leading causes of LTS, details of the lesions, therapeutic procedures, complications of treatment, time to and success in decannulation. RESULTS: Twenty-one patients (9 females and 12 males), ranging in age from 1 to 32 years old were included in the present study. Half of the patients were under 10 years old. The most common site of the lesion was the subglotic lumen (14 cases), followed by the cervical trachea (5 cases). Patients were treated using endoscopic methods (6 cases), laryngotracheal reconstruction (LTR) (9 cases), tracheal resection (3 cases), and partial cricotracheal resection (3 cases). Decannulations were achieved in 19 patients (90.5%). Endoscopic treatment succeeded within 2-4 procedures in properly selected cases. Despite LTR, multiple sessions of endoscopic laser surgery, and arytenoidectomy, decannulation was not achieved in two of the cases, both of whom had all-level laryngeal stenosis. Time to decannulation ranged from 2 to 210 days. The major causes of delayed decannulation were the presence of a large bare area of cartilaginous grafts and restenosis with granulation tissue formation CONCLUSION: Appropriate LTS treatment, which is based on the description of the lesion, results in a high decannulation rate within a proper time. Multilevel LTS, especially in the supraglottic and glottic area, is refractory to various treatment modalities, and full function of the larynx may not be restored.

Surgical correction of tracheostomal stenosis

Tracheostomal stenosis is a frequent complication following total laryngectomy. The problems created by tracheostomal stenosis are the result of reduced airflow and consequent turbulence. Many authors have studied the etiological factors for the onset of stomal stenosis, and a number of procedures have been recommended for the surgical correction of such stenosis. In this study, analysis of 11 patients who underwent surgical correction of tracheostomal stenosis is presented. The surgical technique utilized in this study involves 2 lateral vertical tracheal cuts, with interposing 2 lateral flaps from the skin caudal to the tracheostoma. The results were encouraging and restenosis of the tracheostoma occurcd in only one patient

Congenital airway abnormalities in neonates.

Airway malformations such as laryngeal atresia, tracheal agenesis and subglottic stenosis are rare and present at birth with significant respiratory distress with or without stridor. There may be an initial improvement on bag and mask ventilation. Repeated attempts at intubation are met with failure. The related embryology and clinical aspect of airway malformations have been discussed. The prognosis in tracheal agenesis is universally fatal but cases with laryngeal atresia and subglottic stenosis may be saved with prompt tracheostomy and later surgical reconstruction.

Estenosis laringotraqueal: estudio retrospectivo / Laringotraqueal stenosis: retrospective review

El manejo de la estenosis laringotraqueal permanece como uno de los problemas más desafiantes para el otorrinolaringólogo, un estudio retrospectivo fue realizado a 27 pacientes tratados en el Servicio de Otorrinolaringología y Cirugía de Cabeza y Cuello del Hospital Central Militar entre 1990 y 1998. La mayor parte fueron adultos, la edad promedio fue 36.2 años, de éstos, 14 mujeres y 13 hombres, con un promedio de 10.8 días de intubación, 21 pacientes fueron traqueotomizados, el sitio más frecuente de estenosis fue la subglotis, en relación a la severidad, el grado III de Cotton fue el de mayor incidencia, procedimientos endoscópicos se realizaron con éxito en estenosis grado I-II de Cotton, y las técnicas externas fueron más efectivas para estenosis complejas, laringotraqueoplastía con injerto de costilla más conformador interno fue el procedimiento que tuvo mayor éxito en estenosis subglóticas y la resección de la estenosis con anastomosis término-terminal para estenosis traqueales.

Tratamiento quirúrgico de las estenosis laringotraqueales posintubación / Surgical treatment of postintubation laryngotracheal stenosis

Las lesiones estenóticas laringotraqueales subglóticas secundarias a intubación son cada día más frecuentes. Se estudiaron 32 pacientes operados en nuestro servicio por dicha complicación en el período de diciembre de 1985 a abril de 1997, ambos inclusive. El 75,2 porciento de ellos eran menores de 40 años y las causas de intubación más frecuentes fueron los politraumatismos y el status asmático. La resección laringotraqueal fue la técnica más realizada (78,8 porciento), seguida de laringotraqueofisura y colocación de prótesis en T de Montgomery. Se llevaron a cabo resecciones extensas en el 65,3 porciento de los pacientes. La aplicación de estas técnicas mostró resultados finales buenos en el 93,6 porciento de los casos. Existió el 28,1 porciento de morbilidad y una mortalidad del 3,1 porciento(AU)

The subglottic laryngotracheal stenotic injuries following intubation are more frequent every day. 32 patients who were operated on due to this complication in our service between December, 1985, and April, 1997, including both, were studied. 75.2 percent of them were under 40 years old and the commonest causes of intubation were polytraumas and the asthmatic status. The laryngotracheal resection was the mest used technique (78. 8 percent) followed by laryngotracheal fissure and the placing of Montgomery´s T-prosthesis. Large resections were performed in 65.3 percent of the patients. The application of these techniques showed good final results in 93. 6 percent of the cases. There was a morbidity of 28. 1 percent and a mortality of 3.1 percent(AU)

Estenosis subglótica postintubación / Post extubation subglottic stenosis

La estenosis subglótica postintubación es la causa más frecuente de estridor crónico que se observa en recién nacidos y lactantes pequeños que han recibido ventilación mecánica prolongada. En relación a dos casos clínicos se revisan las causas que determinan esta patología evitable y se discute el manejo de la extubación difícil del niño menor, de acuerdo a consideraciones clínicas y endoscópicas precisas, intentando establecer un plan de tratamiento que sea aplicable a nuestra realidad nacional. Estos dos pacientes, que son ilustrativos del amplio espectro clínico de la estenosis subglótica postintubación, fueron estudiados endoscópicamente. El primero corresponde a un prematuro tratado con ventilación mecánica que, después de varios intentos de extubación fallida, finalmente se consiguió una decanulación programada, sin necesidad de recurrir a la cirugía. El segundo se refiere a un lactante de 15 meses que, luego de una intubación necesaria para el tratamiento de un TEC severo, quedó con un estridor recurrente que requirió de la sección anterior del cricoides para superar su obstrucción. Se destaca que luego de dos fracasos en el intento de extubación programada se debe efectuar una rinofaringolaringoscopía flexible, seguida de una laringotraquescopía rígida con anestesia general, para confirmar el diagnóstico anatómico de la estenosis y efectuar el tratamiento quirúrgico si se confirma la patología